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Cidadão vai poder bloquear abertura de novas contas bancárias em seu nome, diz Banco Central

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  • há 6 dias
  • 3 min de leitura


Medida visa coibir fraudes, segundo autoridade monetária; ferramenta deve estar disponível em dezembro


O Banco Central anunciou nesta segunda (26) que estará disponível, a partir de dezembro, uma nova funcionalidade no sistema Meu BC que permitirá ao cidadão informar que não deseja abrir novas contas (corrente, poupança ou de pagamento) em seu nome. Como mostrou a Folha, essa é uma das prioridades da agenda regulatória para o biênio 2025-2026.

Segundo a autoridade monetária, o objetivo é evitar a abertura de contas fraudulentas, com identidade falsa, ou a inclusão de um novo titular em contas conjuntas ou de novos responsáveis em contas de pessoas jurídicas (empresas). Das cerca de 770 mil reclamações registradas no BC em 2024, 130 mil foram relativas a contas (não necessariamente sobre fraude em abertura de contas).

"A gente sabe que existe uma série de formas de fraudes e espera que esteja mitigando mais uma dessas formas. Vocês têm acompanhado o esforço do Banco Central, tanto regulatório, como de supervisão e agora de prestação de serviços para prevenir a ocorrência de fraudes e combatê-las", disse a diretora Izabela Correa (Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta) na apresentação dos novos serviços.

O cidadão poderá ativar ou desativar a opção em uma área no sistema Meu BC a qualquer momento e pelo tempo que desejar. O sistema mostrará as ativações e as desativações realizadas, bem como as consultas feitas por instituições financeiras sobre a possibilidade de abertura de novas contas no nome do cliente.

As instituições financeiras serão obrigadas consultar a base de dados antes da abertura de uma nova conta. As normas preveem o prazo de seis meses para que as instituições e o próprio BC desenvolvam os sistemas necessários ao funcionamento do sistema.

Segundo a diretora, o BC vai monitorar por meio de sua equipe de supervisão se a norma está sendo cumprida. Se for identificado, por exemplo, que uma instituição está driblando deliberadamente a regra, pode ser adotado eventualmente algum tipo de sanção.

Durante apresentação dos novos serviços financeiros, a diretora do BC também anunciou que serão disponibilizados, em 2026, novos relatórios com informações sobre consórcios, marcação de chaves Pix e open finance –ecossistema que permite o compartilhamento de dados pessoais, bancários e financeiros entre instituições, mediante autorização do cliente.

Segundo o chefe do departamento de Atendimento Institucional do BC, Carlos Eduardo Gomes, a ideia é que o cidadão também possa saber se a sua chave Pix está marcada como "fraudulenta", por exemplo. Hoje, essa marcação fica visível apenas para as instituições. Para saber a tipificação da etiqueta, o usuário deverá entrar em contato diretamente com o banco.

Para melhorar o serviço de atendimento ao cliente, o chatbot (assistente virtual) do BC passará a utilizar, a partir deste ano, inteligência artificial. A data de implementação ainda será definida pela autoridade monetária. Em 2024, foram 59 mil conversas por mês, em média.

"O uso de inteligência artificial é uma solução que tem sido adotada em diversos serviços em toda a administração, no setor público e privado, e a gente também vai trazê-la para aprimorar os serviços que prestamos à sociedade brasileira", disse Correa.

O BC prevê ainda, para 2026, o lançamento de uma nova versão da calculadora do cidadão, criada para ajudar no planejamento financeiro dos brasileiros. De acordo com a diretora, será disponibilizada uma ferramenta mais acessível e mais moderna.



 

Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Freepik

 
 
 

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