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Economia da longevidade é cada dia mais real

  • CeprevNews
  • 21 de jul.
  • 2 min de leitura

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Esse fenômeno tem, pelos menos, dois nomes: economia prateada e da longevidade. Sim, as relações de consumo terão de incluir, cada vez mais, os idosos e superidosos. Idosos são aqueles que têm a partir de 60 anos, muitos deles ainda joviais e ativos. E o superidosos, os que têm mais de 80 anos.

 

Qualquer pessoa aficionada em filmes antigos notará que atores que pareciam ser mais velhos, eram, na verdade, quarentões. Pois é, não apenas estamos vivendo muito mais do que nossos antepassados, mas com melhor qualidade de vida, em que pesem desafios como os baixos valores das aposentadorias e pensões.

 

Nos supermercados, nas feiras-livres, nas lojas dos shoppings e nas farmácias, há crescente número de consumidores da terceira idade. E essas pessoas não estão à procura somente remédios e de planos de saúde. Também se interessam muito por lazer, educação e trabalho.

 

A economia da longevidade torna-se, gradativamente, mais do que um segmento de negócios. Em determinado momento, será parte expressiva da demanda por produtos e serviços. 

 

Hoje, milhões de cuidadores de idosos são os próprios familiares, mas tudo indica que será necessário contratar especializados nesse tipo cuidado. Afinal, os familiares também estão ficando mais velhos.

Idosos demandam, além disso, serviços específicos como cursos para manejo das tecnologias da informação, consultoria para evitar cair em golpes e assessoria financeira.

 

A área de saúde é uma das mais impactadas pelo envelhecimento da população. Segundo a pesquisa Demografia Médica Brasileira 2025, há 3.167 geriatras no Brasil. Além de geriatras, são necessários mais postos de saúde, leitos hospitalares e assistentes sociais para dar a atenção devida aos mais velhos.

 

Esse perfil de mercado com acentuada mudança etária implica, também, nos supermercados, produtos em que os rótulos tenham letras maiores (para facilitar a leitura), itens de segurança nos pisos, mais áreas de descanso e produtos mais saudáveis.

 

O recado é simples: quem não tiver produtos e serviços para idosos e superidosos, sairá do mercado, exceto se atuar em nichos - artigos para bebês e crianças, por exemplo.

 

Em 2050, 30% dos brasileiros serão idosos. Quem abrirá mão deste mercado?

 

 

Fonte: Estadão

Foto: Freepik

 
 
 

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